Empresário sugere que terceirizada apagou registros de campanha de Bolsonaro Por iG Último Segundo | 04/03/2020 20:23:44 - Atualizada às 05/03/2020 16:06:44 Home iG › Último Segundo › Política Marcos Aurélio Carvalho, sócio-proprietário da AM4 Brasil Inteligência Digital, fez parte da equipe de transição do governo em 2018 Foto: Marcos Corrêa/PR Jair Bolsonaro usou serviço de marqueteiro por um dia O empresário Marcos Aurélio Carvalho, sócio-proprietário da AM4 Brasil Inteligência Digital, sugeriu nesta quarta-feira (4), em depoimento à CPI das Fake News , que a Yacows , empresa terceirizada contratada para fazer disparos de mensagens em massa nas eleições de 2018 , apagou os registros da campanha do presidente Jair Bolsonaro . Carvalho, que também é amigo de Gustavo Bebianno, ex-secretário geral da Presidência, fez parte da equipe de transição de Bolsonaro após ele vencer as eleições presidenciais, mas saiu antes da posse. O empresário foi exonerado após apenas um dia de trabalho, após ser alvo de críticas de um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Segundo prestação de contas à Justiça Eleitoral, a AM4 recebeu R$ 650 mil pelos serviços prestados durante a campanha de Bolsonaro. Leia também: Marqueteiro da campanha de Bolsonaro diz que Hans River mentiu Um dos gastos da AM4 foi com a contratação de uma plataforma da Yacows chamada Bulk Services. O recurso foi utilizado para fazer disparos de mensagens em massa pelo WhatsApp para Bolsonaro. Em outubro de 2018, no entanto, Carvalho afirma que a Yacows apagou os registros de envios dessas mensagens. Tal prática é considerada proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo reportagem da Folha de S. Paulo , a Yacows e pelo menos outras três empresas foram contratadas para enviar mensagens contra o PT. O conteúdo era apócrifo à campanha do candidato petista Fernando Haddad. Leia também: Augusto Heleno diz não saber se Carlos Bolsonaro queria criar Abin paralela Ainda de acordo com Carvalho, Lindolfo Alves Neto, um dos sócios da Yacows , poderia ter uma cópia do material em backup. Durante sua audiência em fevereiro, no entanto, Lindolfo disse que não sabe quem apagou as mensagens. Link deste artigo: https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2020-03-04/marqueteiro-sugere-que-terceirizada-apagou-registros-de-campanha-de-bolsonaro.html