Presidente e governadores vão descansar no feriado de Carnaval
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Presidente e governadores vão descansar no feriado de Carnaval

Da folia da avenida à tranquilidade das praias, os políticos brasileiros vão aproveitar o Carnaval para descansar. Assim como foi no ano passado, o presidente Jair Bolsonaro quis ficar longe das festividades. Naquela ocasião, ele preferiu ficar em Brasília para negociar a aprovação da Reforma da Previdência, mas esse será diferente e ele vai passar o feriado no Guarujá, no litoral paulista. Já os governadores João Doria (PSDB-SP) e Wilson Witzel (PSC-RJ) planejam se encontrar na Sapucaí .

Em busca de segurança, Bolsonaro viajou nesta sexta-feira (21) ao Guarujá e a previsão de volta é para quinta (27). Como já é tradição das escolhas do presidente, ele deve ficar em algum lugar onde ele tenha proteção das Forças Armadas. "Pretendo sair, e eu só posso ir para um local militar, tendo em vista a segurança, então devo ir para o Guarujá", afirmou o presidente no início desta semana.

Essa não é a primeira vez que Bolsonaro escolhe o litoral para relaxar por alguns dias. Em janeiro ele também viajou para a Baixada Santista com a sua filha Laura e só foi desacompanhada da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, porque ela passaria por um procedimento cirúrgico. Para acompanhar a recuperação da esposa, no entanto, Bolsonaro acabou antecipando sua volta.

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No final de 2019, durante o período recesso, o presidente também seguiu seu costume e ficou em uma base militar. O local escolhido foi a base naval de Aratu, em Salvador, na Bahia.

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O governador Wilson Witzel confirmou que vai para seu camarote na Sapucaí durante o feriado de Carnaval, onde planeja se encontrar com João Doria. O convite foi feito ao líder do Executivo paulista depois de Witzel saber que o estado do Rio terá um espaço exclusivo de três andares.

Bolsonaro também chegou a ser convidado, mas a mensagem enviada por Witzel por WhatsApp não foi recebida pelo presidente porque ele trocou de número há poucos e o recado deixado pelo governador foi enviado no telefone antigo. Segundo interlocutores próximos de Bolsonaro, a mudança do número foi feita por questão de segurança.

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"Ele [Bolsonaro] é bem-vindo, sem dúvida. Também vamos dançar ao som de samba", disse Witzel ao jornal O Globo, fazendo referência à dança protagonizada por Bolsonaro e o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) durante inauguração de obra na semana passada.

Crivella, por sua vez, informou por meio de nota da assessoria de imprensa que vai passar o Carnaval no Rio de Janeiro, de onde vai acompanhar a movimentação da cidade diretamente do Centro de Operações Rio (COR), que fica na Cidade Nova.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é outro que se afastou das atividades políticas. Nas redes sociais, Alcolumbre publicou um vídeo no qual ele aparece abraçando o pai. Na legenda da publicação, o parlamentar diz que está na cidade de Santana, no Amapá, estado de origem dele.

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