Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação
Alan Santos/PR
Fábio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira não ver "nada de errado" no desempenho do chefe da Secretaria de Comunicação Social ( Secom ) do governo federal, Fabio Wajngarten, após o Ministério Público Federal ( MPF ) solicitar a abertura de um inquérito para investigar suspeitas de corrupção, peculato e advocacia administrativa por parte de Fabio.

O pedido foi feito com base em representações recebidas pelo órgão. De acordo com Bolsonaro, o Ministério Público "recebe uma série de ações diariamente" e será "dado o devido despacho", desde que haja indícios.

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"O MP recebe uma série de ações diariamente. Olha, vai ser dando o devido despacho por parte do MP. Desde que tenha um indicativo para investigar vai ser investigado. Até o momento, não vi nada de errado por parte do Fabio", disse Bolsonaro, após uma visita ao Ministério da Defesa.

A investigação vai mirar suspeitas de irregularidades no fato de a empresa do chefe da Secom manter contratos com emissoras de televisão e agências de publicidade que recebem verbas do governo federal.

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Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que Wajngarten, mesmo depois de assumir a Secom, permaneceu com 95% das cotas da FW Comunicação e Marketing. A empresa recebeu, no ano passado, R$ 9.046 mensais da Band (aproximadamente R$ 109 mil por ano) por serviços que incluem estudos sobre anunciantes do mercado e a checagem se peças publicitárias foram de fato veiculadas.

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