Dono da casa onde acontecia a campanha de Bolsonaro diz que Queiroz esteve lá

Ouvido na CPMI das Fake News nesta terça-feira, Paulo Marinho revelou detalhes da presença do ex-assessor de Flávio Bolsonaro durante a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República

Paulo Marinho contou que Queiroz esteve em sua casa durante a campanha presidencial de Bolsonaro
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Paulo Marinho contou que Queiroz esteve em sua casa durante a campanha presidencial de Bolsonaro


Ouvido na CPMI das Fake News na tarde desta terça-feira (10), o atual presidente do PSDB no Rio de Janeiro e suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, Paulo Marinho, deu detalhes sobre como se deu a campanha de Bolsonaro em 2018. Era na casa do empresário que acontecia todas as estratégias de campanha e as gravações dos programas para televisão e rádio. Dentre as revelações, Marinho contou que Fabrício Queiroz esteve algumas vezes em sua casa durante o período das eleições.

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Acusado de cometer movimentações financeiras na casa de R$ 3 milhões no período em que era assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz é investigado pelo Ministério Público e tem o seu nome ligado à família Bolsonaro.

Segundo Paulo Marinho , o ex-assessor de Flávio Bolsonaro esteve pelo menos três vezes em sua casa, sempre acompanhado do filho do presidente. O empresário também informou que Queiroz era visto como "motorista" do hoje senador, além de fazer alguns trabalhos extras, que não soube especificar.

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Com relação à denuncias de disparos de notícias mentirosas em grupos de WhatsApp, Paulo Marinho negou que isso acontecesse e que algumas vezes disparou notícias para algumas pessoas de sua agenda, sem qualquer intenção de que aquilo fosse compartilhado inúmeras vezes.

Grande amigo de Gustavo Bebianno, ex-secretário-geral da Presidência no governo Bolsonaro e presidente interino do PSL durante as eleições de 2018, Paulo Marinho migrou para o PSDB neste ano assim que o ex-ministro foi demitido. Ambos se filiaram ao partido tucano e tiveram apoio do governador de São Paulo João Doria, que vê nos dois uma boa oportunidade de fortalecer a sigla no Rio de Janeiro.