O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que se a coleta de assinaturas digitais para a formação do partido Aliança pelo Brasil não for complexa, formaria a legenda em um mês. Na terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu liberar o uso de assinaturas digitais para a formação de partidos.
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"Vou tomar conhecimento hoje como fica a tal da modulação né, se é muito complexo ou não essa coleta de assinatura digital pela biometria, tem que saber como funciona isso aí, se não for muito complexo, a gente forma um partido, acho que menos de um mês a gente colhe assinatura", disse Bolsonaro .
No entanto, para que possa ocorrer na prática, o Tribunal ainda precisa regulamentar a questão e aguardar o desenvolvimento de ferramentas que possibilitem a coleta. Apesar do presidente mencionar a coleta por biometria, o TSE não tratou dessa questão no julgamento, focando-se apenas em coletas de assinaturas eletrônicas.
Fundo eleitoral
Também na terça-feira, o relator do projeto da lei Orçamentária, deputado Domingos Neto (PSD-CE), propôs aumentar o Fundo Eleitoral de R$ 1,8 bilhão para R$ 3,8 bilhões. O presidente se recusou a entrar no assunto para ter atritos com o Congresso e afirmou que é o parlamento quem decide esse tipo de questão.
"Não vou entrar nesse detalhe, porque você vai me colocar em confronto com o parlamento. Geralmente, essas questões políticas é o parlamento que decide, raramente é uma participação nossa, do poder executivo. Assim foi meus 28 anos lá dentro, sempre o executivo ficou mais como um assistente nessas questões aí", disse.
Bolsonaro relativizou a importância dos recursos em uma campanha eleitoral atualmente. Segundo ele, o dinheiro não vai fazer mais diferença, mas sim a confiança do eleitor.
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"Acredito que hoje em dia com a tecnologia que nós temos, o dinheiro em si não vai fazer mais diferença. Cargo majoritário, o meu, é mais a confiança que o eleitor tem vendo sua imagem, olhando para você e analisando a sua vida pregressa. Eu já vi deputado gastar R$ 15 milhões numa campanha e não chegar", finalizou o presidente.