O deputado Eduardo Bolsonaro (SP) saiu em defesa da esposa, a psicóloga Heloísa Bolsonaro, nesta quinta-feira (29). após a repercussão de uma declaração dada no Instagram, em que afirmou passar "perrengue" com o salário de R$ 33 mil do parlamentar.
Em uma sequência de mensagens em sua conta do Twitter, Eduardo Bolsonaro afirmou que a imprensa quer "desviar a atenção das coisas boas" realizadas pelo governo. "Jornalistas atraírem a atenção para qualquer coisa que minha esposa Heloísa fale apenas confirma o que já disse: o governo não tem problema de comunicação, qualquer feito positivo será solenemente ignorado", escreveu.
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"E qualquer faísca de oportunidade para se desviar a atenção das coisas boas realizadas será amplamente divulgado.Isto ocorre agora com a falsa divulgação de que Heloísa reclamou do meu salário de deputado. É claro que ela não o acha pouco", afirmou o filho do presidente.
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Eduardo disse ainda que a "censura" é o objetivo dos jornalistas e afirmou que Heloísa parou de trabalhar como psicóloga e coach após uma matéria da Revista Época sobre suas consultas. "Ela, que já fazia apenas atendimentos virtuais e não mais presenciais por motivos de segurança, após a matéria da Época simplesmente não encontrou mais clima para atender seus clientes, pois sempre pesava sobre si a desconfiança de qualquer deles ser um 'jornalista' disfarçado".
"Nada é por acaso. A extrema imprensa tem ódio de nós Bolsonaros e fará de tudo para nos prejudicar, até mesmo atacar uma mulher que não está no jogo político, que sequer é empregada de algum agente do governo, mas que cometeu o crime de ter Bolsonaro no nome", completou.
Nos vídeos feitos no Instagram, Heloísa Bolsonaro afirmou que economiza quando vai aos Estados Unidos e não anda de iate, barco e jatinho "à toa". "A gente passa muito perrengue também. Quando a gente vai pros Estados Unidos, economiza. A gente foi pro Havaí, mas nosso almoço era US$ 2 ou US$ 3, no mercadinho… ficava até mais magrinha, maravilha”, declarou.
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O filho do presidente ganha R$ 33.763 por mês, além de auxílio-moradia ou apartamento de graça para morar, verba de mais de R$ 30 mil por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório e ressarcimento de gastos médicos.