O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou que o Banco Central enviasse cópia dos relatórios de inteligência financeira de pelo menos 600 mil pessoas, produzidos pela UIF (Unidade de Inteligência Financeira), antigo Coaf, nos últimos 3 anos. As informações são da Folha de S.Paulo.
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Ao todo, os dados aos quais Toffoli
teve acesso são de 412,5 mil pessoas físicas e 186,2 mil jurídicas. O pedido foi feito no último dia 25, no mesmo processo em que o ministro suspendeu todas as investigações do País que usavam dados de órgãos de controle como o Coaf sem autorização judicial prévia, inclusive as de Flávio Bolsonaro.
A justificativa é de que o ministro precisava entender o procedimento de elaboração e tramitação dos relatórios financeiros. A UIF, no entanto, afirma que existe “um número considerável de pessoas expostas politicamente e de pessoas com prerrogativa de foro por função” e que a medida traz uma série de riscos a investigações em andamento.
Os relatórios contém informações sobre a existência de movimentações supostamente atípicas em instituições e bancos. De acordo com a Folha , há integrantes da família Bolsonaro e outras autoridades mencionadas nos relatórios.