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Deputados bolsonaristas receberam, nesta terça-feira (5), notificações de processos disciplinares contra eles no PSL . Eles têm cinco dias para se defenderem antes que seus casos sejam julgados pelo Conselho de Ética da sigla.
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As novas notificações vieram após a Justiça liberar o andamento dos processos de suspensão, desde que os deputados bolsonaristas fossem comunicados novamente via cartório e tivessem um prazo razoável para se defenderem antes de serem punidos.
O partido do presidente da República está atualmente dividido em duas alas. Uma delas, composta por um núcleo duro de 20 deputados, é fiel a Bolsonaro . Outra está ao lado de Luciano Bivar , deputado pernambucano presidente do PSL. Segundo deputados desse segundo grupo, a previsão é suspender 16 e expulsar seis parlamentares com os processos disciplinares.
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Há processos contra Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF), Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG), Filipe Barros (PR) e Luiz Philippe D'Orleans e Bragança (SP), entre outros deputados. Esse grupo, por sua vez, planeja entrar na Justiça para argumentar que há "justa causa" para se desfiliarem do partido. A lei hoje prevê perda do mandato por infidelidade partidária.
![Deputada da ala bolsonarista, Carla Zambelli (SP) também foi notificada Deputada da ala bolsonarista, Carla Zambelli (SP) também foi notificada](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1e/sl/t4/1eslt4w4vn592a0fbf9t7cxls.jpg)
Os bolsonaristas conseguiram, recentemente, emplacar Eduardo Bolsonaro como líder do partido na Câmara no lugar de Delegado Waldir (GO). Houve uma "guerra de listas", em que o próprio Bolsonaro interferiu pressionando deputados a assinarem um documento a favor de seu filho.
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Com as suspensões de até 16 deputados bolsonaristas , será possível protocolar na Câmara uma nova lista, destituindo Eduardo Bolsonaro da liderança. Nos bastidores, há quatro parlamentares que já se ofereceram para substitui-lo: Felício Laterça (RJ), Marcelo Freitas (MG), Felipe Francischini (PR) e Coronel Tadeu (SP).