A bancada de sendores de Rede enviou um ofício ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
(PSC-RJ), pedindo que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra
seja colocado em no programa de proteção a testemunhas. Ele citou o presidente Jair Bolsonaro
em um depoimento prestado à Polícia Civil
do Rio e disse que o ex-PM Élcio de Queiroz
, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco
, falou com o presidente no dia da morte dela.
Segundo os parlamentares, o porteiro passou a ser "o foco" depois que o presidente pediu a Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública, que ele fosse ouvido pela Polícia Federal. Houve ainda um pedido de abertura de inquérito encaminhado à PGR (Procuradoria-Geral da República).
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Por meio do documento, os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Pedro Ivo Batista (Rede-DF) afirmam que a iniciativa de Bolsonaro e de Moro "caracteriza uma verdadeira coação moral e também uma forma de impedir seu testemunho livre e isento". Eles ainda falam em "uma perseguição pura e simples".