Bolsonaro durante entrevista coletiva em Tóquio, no Japão
José Dias/PR
Bolsonaro durante entrevista coletiva em Tóquio, no Japão

O presidente Jair Bolsonaro comentou a crise do PSL, pouco antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, neste domingo. O chefe do executivo destacou que "todo mundo" acredita no Brasil, apesar das dificuldades.

"Há a esquerda toda contra nós, o PSL . A gente sabia que seria difícil. Está sendo um pouco mais. Mas todo mundo está acreditando na gente, fazendo acordos", disse. 

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de a deputada Joice Hasselmann ser candidata à Presidência pelo PSL, o presidente reagiu. "Boa sorte para ela. Eu acho que a Joice se elegeria sem estar do meu lado. Quando se expõe de forma explícita, atrapalha. Interferirei o mínimo possível nas eleições municipais", afirma.

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Bolsonaro classificou de imaturidade a crise no partido e a reação de Joice Hasselmann. "Com mulher é diferente. Com homem a gente vai e fala um palavrão. Mas quem erra é que tem que ir atrás", disse.

O presidente afirmou que a questão do PSL é grave e que um advogado dele está estudando a situação. "O ideal agora seria ser xifópago, seria separar. Nunca solta de paraquedas sem um extra. Essa possibilidade sempre vai existir. O ideal é um novo partido. Não teria dificuldade em criar", afirmou.

Nesta segunda-feira (28), o presidente chega a Riad, na Arábia Saudita , e deve fechar acordos na área militar. "Temos algo a levar sim no bolso. Sempre há interesse em questões militares. Todas as hipóteses estão na mesa. Eles estão confiando na gente", disse.

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