Um pedido de investigação do procurador Deltan Dallagnol , chefe da Operação Lava Jato no Paraná, feito pelo PT foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello . Assinado pelo deputado Paulo Pimenta , o documento pedia que Dallagnol fosse investigado por abuso de poder, fraude processual, prevaricação, organização criminosa e atos de improbidade administrativa.
A decisão ainda não foi divulgada na íntegra, mas a justificativa para o arquivamento da ação, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo , é que "que o autor do pedido não usou a via cabível".
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As suspeitas contra Dallagnol começaram a surgir após o início das publicações das reportagens da Vaza Jato pelo site The Intercept Brasil . De acordo com as mensagens privadas que o site teve acesso, ele e outros procuradores tiveram condutas ilegais ao se comunicarem por outro meio que não os autos oficiais e ainda contaram com a ajuda do então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, para a obtenção de provas e organização do calendário de forças-tarefas.