Após a notícia de que a Polícia Federal indiciou o ministro do Turismo , Marcelo Álvaro Antônio (PSL), pelo uso de candidaturas-laranja no PSL em Minas Gerais, o presidente Jair Bolsonaro decidiu "aguardar o desenrolar do processo" e mantê-lo no cargo. A informação é do porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
Outras dez pessoas foram indiciadas, entre elas o assessor especial do ministério, preso em junho. A informação foi confirmada pela TV GLOBO. Procurado pelo GLOBO, o ministro ainda não se manifestou.
Ex-presidente estadual do diretório de Minas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, Álvaro Antônio é investigado por supostamente ter envolvimento com candidaturas de fachada para desviar dinheiro de fundo eleitoral.
Leia também: Moro descarta candidatura e garante: "Bolsonaro terá meu apoio em 2022"
Agora, com conclusão da PF de que há indícios de crimes, o relatório será enviado ao Ministério Público, que vai decidir se apresenta ou não denúncia à Justiça pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.