O presidente Jair Bolsonaro (PSL) recebeu para uma conversa, pela primeira vez, um candidato da lista tríplice à Procuradoria-Geral da República (PGR), o subprocurador Mario Bonsaglia , mais votado da lista.
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Bonsaglia foi levado ao Palácio do Planalto pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que tem defendido que o presidente converse com todos os postulantes ao cargo de PGR . A agenda deles estava marcada para as 14h30 desta terça-feira (13). Não há previsão, porém, de que Bolsonaro receba os outros dois integrantes da lista tríplice, a subprocuradora Luiza Frischeisen e o procurador regional Blal Dalloul.
Após deixar o encontro com Bolsonaro, Bonsaglia afirmou à imprensa que o presidente "não fez questionamento ideológico nenhum", mas defendeu um Ministério Público mais flexível nas questões ambientais. Segundo Bonsaglia, o presidente ressaltou a importância de compatibilizar a preservação da Amazônia e a proteção dos direitos indígenas com o desenvolvimento sustentável.
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- Essa é minha posição também - disse o subprocurador.
Questionado se o presidente, ao criticar a atuação do Ministério Público em questões que envolvem minorias e o meio ambiente, não interfere na atuação de outro poder, Bonsaglia respondeu que Bolsonaro tem legitimidade para fazê-lo, uma vez que foi eleito com estas pautas.
- No nosso regime constitucional, o cargo de procurador da República é designado pelo presidente da República, que é uma autoridade eleita em eleições realizadas democraticamente e, então, tem legitimidade para escolher em função das propostas que entende serem as mais corretas. Nós no, âmbito do Ministério Público Federal, por meio da processo eleitoral da lista tríplice para a PGR , discutimos todas as questões, e tratar delas neste momento não é nenhum fato novo - disse.