Em entrevista coletiva a jornalistas, na manhã desta sexta-feira (21), o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro , se confundiu e chamou a ex-presidente argentina de Teresa Kirchner.
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"Queremos recuperar 100% do que foi perdido durante a administração anterior. O Postalis (Instituto de Previdência Complementar, fundo de pensão dos Correios), comprou papeis de (Hugo) Chávez, na Venezuela, comprou de Teresa, do governo de Teresa Kirchner, na Argentina, e de Angola. E quem está pagando essa conta são os funcionários", disse o presidente.
Mais cedo, Bolsonaro anunciou duas importantes mudanças na estrutura do governo: a ida do general Floriano Peixoto da Secretaria-Geral da Presidência para o comando dos Correios e a nomeação do atual sub-chefe de Assuntos Jurídicos da Presidência, o major da Polícia Militar Jorge Oliveira
, para o lugar de Peixoto.
Assunto reincidente
Esta não é a primeira vez que Bolsonaro critica Kirchner
. Recentemente, em encontro com o ex-presidente norte-americano George W. Bush, Bolsonaro afirmou que temia uma possível volta da ex-presidente ao comando da Argentina.
"Na Argentina há a possibilidade de voltar a senhora ex-presidente e, em voltando, nós podemos correr o risco de, apesar de a economia deles não estar indo bem e o populismo voltar àquele local, nós termos uma nova Venezuela no sul da América do Sul. Sabemos da dificuldade da Venezuela voltar à normalidade. Mas, mais importante do que fazer um gol é evitar outro, e esse gol contra seria a Argentina voltando para as mãos da Kirchner", defendeu Bolsonaro .