Moraes determina bloqueio de redes sociais de investigados por fake news

Ministro do Supremo Tribunal Federal tirou o acesso ao Twitter, Instagram, WhatsApp e Facebook dos sete suspeitos de espalhar notícias falsas do STF





O mandado foi expedido diretamente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As investigações fazem parte do inquérito que o ministro abriu em março, que investiga a disseminação de fake news e de ofensas ao Supremo. Por sua vez, Paulo Chagas, que foi visitar o neto em São Paulo, lamentou não estar em casa durante a operação policial.


General diz que "visita" da Polícia Federal é uma "honra"

Foto: Reprodução/Facebook
General Paulo Chagas é um dos alvos de operação da Polícia Federal, que apura ofensas aos ministros do STF

O general Paulos Chagas, que é um dos  alvos de uma ação da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (16), em Brasília, está em Campinas, no interior paulista. Apesar de estar longe de casa, o ex-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PRP usou o Twitter para informar seus seguidores que a casa dele era alvo de um mandado de busca e apreensão.

"Caros amigos, acabo de ser honrado com a visita da Polícia Federal em minha residência, com mandato de busca e apreensão expedido por ninguém menos do que ministro Alexandre de Moraes . Quanta honra! Lamentei estar fora de Brasília e não poder recebe-los pessoalmente", escreveu o militar, que já criticou mais de uma vez o STF

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À reportagem da revista Veja , o militar comentou a operação da PF e disse que os agentes foram, inclusive, "muito gentis" com ele. “Foi hoje de manhã. Minha filha me ligou: ‘a Polícia Federal está aqui na porta!’. Eu disse: ‘deixa entrar’. Levaram um laptop. Foram muito gentis comigo", afirmou.

"O delegado me ligou. Não tenho o que esconder. Sem dúvida tem a ver com as minhas postagens. Já estava esperando. Se não acontecesse é sinal que ninguém dá bola para mim. É sinal que eles têm lido o que escrevo. Me deram recibo”, continuou o general Paulo Chagas . O militar é ligado ao presidente Jair Bolsonaro.

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