O presidente Jair Bolsonaro fará seu primeiro discurso internacional nesta terça-feira (22). Ele participa da abertura da 39ª edição do Fórum Econômico Mundial, que reúne a elite política e econômica global, em Davos, na Suíça. Em uma fala de 45 minutos, o brasileiro vai destacar a disposição do País na abertura econômica, no combate à corrupção e no compromisso com a democracia.
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Bolsonaro chegou em Davos nesta segunda-feira (21) acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
“Queremos mostrar que o Brasil tomou medidas para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom para investimentos, e, em especial, para o agronegócio” disse o presidente brasileiro ao desembarcar na Suíça.
Bolsonaro quer mostrar ainda que a economia brasileira está se modernizando, com abertura comercial, segurança jurídica para os investidores externos e reformas estruturais. Na noite desta terça-feira, o presidente irá jantar com o fundador do Fórum Econômico Mundial , professor Klaus Schwab.
Na quarta-feira (23), ele aindaparticipa de jantar fechado com os presidentes da Colômbia, Iván Duque; do Equador, Lenín Moreno; do Peru, Martín Vizcarra; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Os cinco presidentes latino-americanos assistirão a uma apresentação do presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella.
Quinta-feira (24), está prevista a participação do presidente num almoço de trabalho sobre a "Globalização 4.0", que trata da chamada quarta revolução industrial proporcionada pela tecnologia e é o principal tema do Fórum Econômico Mundial este ano. Depois, a comitiva retorna a Zurique, de onde embarca de volta para Brasília, chegando à capital federal na sexta-feira (25).
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Guedes participará de reuniões sem Bolsonaro
O ministro terão agendas paralelas em Davos
. Paulo Guedes tem previstas reuniões com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e encontros com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo; com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Roberto Moreno, e com o secretário-geral da Câmara de Comércio Internacional, John Denton. O ministro da Economia também se encontrará com o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.
Guedes também deve reunir-se com empresários das áreas de infraestrutura, logística, energia e tecnologia e representantes de fundos de investimentos e fundos soberanos. Nos encontros, o ministro informará que a nova equipe econômica trabalha numa agenda calcada em quatro pilares: reforma da Previdência, privatizações, reforma administrativa e abertura comercial.
Guedes pretende informar que o Brasil quer dobrar os investimentos (público e privados) em pesquisa, tecnologia e inovação, nos próximos quatro anos, e a corrente de comércio – soma de importações e exportações – de 22% para 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
Não será em Davos, no entanto, que Bolsonaro vai se reunir e conversar pessoalmente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O líder norte-americano decidiu não comparecer ao evento diante da crise que atravessa o seu país, que passa pelo maior shutdown de sua história.
*Com informações da Agência Brasil