Novo vídeo mostra que Adélio cercou Bolsonaro antes de ataque

Imagens divulgadas pelo site O Antagonista mostram que o homem circulou o carro onde estava o então candidato do PSL antes da facada; assista

Vídeo mostra Adélio Bispo cercando Bolsonaro antes de ataque
Foto: REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL
Vídeo mostra Adélio Bispo cercando Bolsonaro antes de ataque

Um novo vídeo, divulgado pelo site O Antagonista , mostra que Adélio Bispo de Oliveira cercou o carro onde estava Jair Bolsonaro antes de atacar o então candidato com uma facada em um comício na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.

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As imagens mostram que Adélio, que aparece na parte esquerda do vídeo aos oito segundos pela primeira vez, trajando uma jaqueta preta, circula o carro de onde Jair Bolsonaro interagia com a população. Ele parece segurar nas mãos um jornal enrolado, onde possivelmente escondeu a faca antes do ataque. 

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No restante do vídeo, Adélio parece procurar uma maneira de se infiltrar na multidão que cerca o capitão reformado. Alguns minutos após o registro das imagens, o homem conseguiu chegar perto de Jair Bolsonaro e o atacou com uma facada.

Assista ao vídeo:


O ataque a Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução
Adélio Bispo em audiência após atacar o então candidato de Bolsonaro

O então candidato à Presidência da República pelo Partido Social Liberal (PSL) Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um comício na cidade de Juiz de Fora no dia 6 de setembro, ainda antes do primeiros turno. O autor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira.

Após o ataque Bolsonaro foi submetido a duas cirurgias por conta do golpe sofrido no abdômen e ficou internado por 23 dias. O agora presidente eleito ainda terá que passar por uma terceira intervenção para a retirada da bolsa de colostomia. Já Adelio foi preso em flagrante e atualmente se encontra em penitenciária federal em Campo Grande (MS). 

Ao receber a denúncia, em despacho tornado público nesta quinta-feira (4), o juiz considerou que o agressor cometeu "grave e inegável lesão ao regime democrático" ao "tentar impedir" que os eleitores identificados com Bolsonaro fizessem valer seus votos. Adélio se declarou culpado pelo crime. 

Após o atentado, Jair Bolsonaro seguiu em campanha, apesar de não participar dos debates e conseguiu vencer as eleições. Ele toma posse no dia 1º de janeiro.