Neste sábado (27), em sua conta no Twitter, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot declarou que votará, "por exclusão", em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições deste domingo (28).
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Na publicação, Rodrigo Janot disse que houve "muita especulação" sobre um suposto interesse eleitoreiro em sua atuação profissional, mas "nada se comprovou". Janot ainda afirmou que não poderia ignorar discursos de intolerância e, por isso, votaria em Haddad.
Já fui chamado de petista e antipetista. Já fui psdebista e anti tbem. Houve muita especulação sobre meu interesse eleitoreiro na minha atuação profissional. Nada se comprovou. Agora, não posso deixar passar barato discurso de intolerância e etc. Por exclusão, voto em Hadad.
— Rodrigo Janot (@Rodrigo_Janot) 27 de outubro de 2018
Janot ficou à frente do Ministério Público Federal (MPF) entre 2013 e 2017, sendo substituído pela atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Mais cedo, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa , considerado o algoz petista no julgamento do caso do Mensalão, também declarou voto em Haddad.
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"Votar é fazer uma escolha racional", escreveu Barbosa. "Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad", completou.
Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) 27 de outubro de 2018