O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta segunda-feira (22) que a “violência no Brasil já passou da linha do absurdo”. Segundo as propostas de Bolsonaro, todas as instituições têm de trabalhar em prol das demandas da sociedade. “Com uma presidência, o Congresso e demais órgãos públicos atendendo essa demanda da população, sem dúvida, todos ganharíamos”, escreveu Bolsonaro no Twitter.
“A violência no Brasil já passou da linha do absurdo há muito tempo e, quanto mais recuamos, mais os criminosos avançam, e eles sabem disso. Leis, normas e diretrizes colocam cada dia o cidadão mais vulnerável a quem quer praticar um crime”, informa em um post sobre as propostas de Bolsonaro no Twitter, também reproduzido no Facebook.
Sem entrar em detalhes, o candidato defendeu mudanças nas ações de defesa dos direitos humanos. “Somente transformando a cultura da defesa de direitos humanos que defende somente o direito de quem não era para ter tal representatividade excessiva é que iniciaremos o verdadeiro desenvolvimento social e econômico em nosso país.”
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Logo cedo, Bolsonaro demonstrou otimismo em relação à possibilidade de vitória no próximo domingo (28). Nas redes sociais, ele aproveitou para criticar, de forma indireta, os partidos que usam vermelho como cor oficial.
“Estamos iniciando a última semana a caminho de, se Deus quiser, nossa nova Independência! Vamos tirar o Brasil do vermelho e devolvê-lo aos brasileiros.”
O candidato do PSL afirmou ainda ter conversado, por telefone, com o presidente do Paraguai, Mario Abdo. Em uma postagem no Twitter, reproduzido na conta de Bolsonaro, Abdo agradece a conversa e disse que ambos falaram sobre o fortalecimento das relações entre Brasil e Paraguai.
Con mucho gusto. agradecido por la consideración, Presidente! https://t.co/zrqjKtrpQr
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 22 de outubro de 2018
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Depois do primeiro turno das eleições, Bolsonaro conversou com o presidente da Argentina, Mauricio Macri. Assessores de Macri elogiaram o diálogo, informando que havia confiança do governo argentino nos avanços do Brasil e as propostas de Bolsonaro.