O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), suprimiu o nome de Aécio Neves, em sua penúltima propaganda no horário eleitoral gratuito na televisão, exibida na tarde desta quinta-feira (4) em rede nacional.
Diante do encolhimento de Geraldo Alckmin nas pesquisas de intenções de voto (o tucano tem 7% da preferência dos eleitores, segundo o Ibope
), a locutora do programa tucano na TV destaca que "ainda dá tempo" para a "virada". Ela cita que, em 2014, "ninguém acreditava que o PSDB ultrapassaria Marina Silva", evitando mencionar o nome do então candidato Aécio Neves, hoje enfraquecido por denúncias envolvendo o grupo JBS
, de Joesley Batista.
Alckmin prega em sua propaganda a mensagem "eles não", em alusão à campanha #EleNão, contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) , adaptada para o plural visando atingir também o candidato Fernando Haddad (PT).
"Os candidatos do radicalismo de esquerda e de direita estão tentando dividir o povo brasileiro. Diferente dos radicais, sempre defendi o diálogo, a liberdade de ideias. O Brasil não pode entrar em uma onda de pessimismo e de falta de esperança. No domingo, você tem dois caminhos a seguir: ou o caminho da intolerância, ou o da construção, do trabalho e da prosperidade. Peço seu voto para que a esperança possa vencer o ódio", diz o candidato.
"Enquanto os outros candidatos são problema, Geraldo é solução", diz ainda a propaganda.
Em tom de ameaça, vice de Geraldo Alckmin diz que tucano é único com apoio
A candidata a vice de Alckmin , senadora Ana Amélia (PP-RS) também aparece no programa e diz que o ex-governador de São Paulo é o "único que terá apoio do Congresso". Nesse ponto, a parlamentar faz alerta de que "presidente sem apoio cai", em referência ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
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"Quando a decisão é difícil, não podemos agir com raiva, ódio ou medo. O Brasil precisa de um rumo certo para não embarcar de novo na canoa furada que foi com Dilma. No nosso time estão os melhores economistas. Geraldo é o único que terá o apoio do Congresso. Presidente sem apoio cai. E quem paga a conta salgada dessa crise é o povo brasileiro", alerta a candidata a vice de Geraldo Alckmin .