Beto Richa (PSDB) teve habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná
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Beto Richa (PSDB) teve habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou nesta quarta-feira (12) o pedido de habeas corpus feito pelo ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e por sua esposa e ex-secretária estadual Fernanda Richa.

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O casal, que está detido temporariamente no Regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã, em Curitiba, fez o pedido de habeas corpus nesta terça-feira (11), mas ele acabou negado pelo desembargador Laertes Ferreira Gomes, da 2ª Câmara Criminal. A defesa de Beto Richa deve recorrer da decisão.

Em seu despacho, o desembargador afirmou que a detenção do casal é "imprescindível para o decorrer das investigações, uma vez que se trata de complexo esquema crminoso a envolver ex-agentes públicos que ocuparam cargos políticos de alta importância".

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Ainda segundo Gomes, os acusados teriam "ampla potencialidade de influenciar a colheita de provas e deturpar a escorreita investigação criminal".

Prisão de Beto Richa

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso na manhã desta terça-feira (11) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba, no Paraná. A esposa do atual candidato tucano ao Senado também foi detida, ambos no prédio onde eles moram, na capital paranaense.

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A polícia deixou claro que Beto Richa é alvo de duas operações nesta manhã. Na operação em que foi preso, o tucano é investigado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) sobre o programa Patrulha Rural. Ele foi preso temporariamente e deve ficar detido por cerca de cinco dias. 

Nesta mesma operação, foram presos Fernanda Richa, esposa do ex-governador e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social, Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Richa, Pepe Richa, irmão de Beto e ex-secretário de Infraestrutura, Ezequias Moreira, ex-secretário de cerimonial de Richa, e Luiz Abib Antoun, outro parente do ex-governador. 

Na segunda operação em que é alvo, o ex-governador tucano aparece envolvido em uma nova fase da Operação Lava Jato . Essa é a 53ª etapa da Lava Jato e, nela, Richa é alvo apenas de um mandado de busca e apreensão, deflagrado em sua casa.

Apelidada de Operação Piloto, essa nova fase da Lava Jato foi deflagrada na Bahia, em São Paulo e no Paraná. O objetivo da ação é investigar o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323.

Cerca de 180 policiais federais cumpriram 36 ordens judiciais de busca e apreensão, de prisão preventiva e também prisão temporária em Salvador, São Paulo, Lupianópolis, Colombo e Curitiba – estas três últimas cidades no Paraná, estado do qual Beto Richa foi governador.

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