Joel Malucelli é amigo pessoal e suplente licenciado do candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Podemos)
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Joel Malucelli é amigo pessoal e suplente licenciado do candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Podemos)

Além do ex-governador e atual candidato ao Senado Beto Richa (PSDB), sua esposa Fernanda Richa, e homens ligados ao tucano,  serem presos nesta terça-feira (11), o empresário Joel Malucelli, dono do grupo J. Malucelli, também teve sua prisão decretada hoje.

Considerado um dos homens mais influentes do estado, Joel Malucelli é amigo pessoal e suplente licenciado do candidato à Presidência da República Álvaro Dias (Podemos). Ele não foi encontrado em casa, mas responde por um mandato de prisão também pela operação do Gaeco.

Malucelli também é sogro de João Arruda, candidato ao governo do Paraná pelo MDB e primo do candidato a vice-governador de Cida Borghetii, Coronel Malucelli.

De acordo com as investigações, o empresário seria um dos integrantes do grupo de empreiteiras, que, de acordo com o MPF, fraudava licitações nas chamadas Patrulhas Rurais, de obras de manutenção em estradas rurais no estado do Paraná.

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Nesta terça, Beto Richa foi preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Curitiba, no Paraná. A esposa do atual candidato tucano ao Senado, Fernanda Richa, também foi detida, ambos no prédio onde eles moram, na capital paranaense.

Além deles, foram presos Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Richa, Pepe Richa, irmão de Beto e ex-secretário de Infraestrutura, Ezequias Moreira, ex-secretário de cerimonial de Richa, e Luiz Abib Antoun, outro parente do ex-governador. Todas as prisões são temporárias e devem durar cerca de cinco dias consecutivos.

Em julho deste ano, Malucelli havia solicitado, por meio de um documento enviado ao presidente do Senado Federal, Eunício de Oliveira, o seu licenciamento da condição de primeiro suplente do senador Álvaro Dias .

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No documento, Joel Malucelli alegava desconforto com as tentativas injustas iniciadas ao longo da pré-campanha eleitoral para atingi-lo e, supostamente, prejudicar Álvaro Dias. Na ocasião, Joel também esclareceu ao presidente do Senado que estava se dedicando a novos negócios que exigiriam dele uma constante atenção e frequentes viagens, limitando a sua disponibilidade para tarefas parlamentares.

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