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Os principais candidatos à Presidência da República decidiram cancelar os compromissos de suas campanhas para esta sexta-feira (7) em solidariedade a Jair Bolsonaro (PSL), que está internado desde a tarde de ontem
, quando sofreu ataque a faca durante comício em Juiz de Fora (MG).
Todos os candidatos já haviam se manifestado ainda nessa quinta-feira (6) condenando o episódio de violência contra Bolsonaro. A coordenação da campanha da candidata Marina Silva (Rede) informou que os atos de campanha previstos para hoje foram cancelados de vido às "circunstâncias excepcionais".
O candidato Ciro Gomes (PDT) tinha atos de campanha marcados para hoje em São Luís, no Maranhão, mas também suspendeu seus compromissos. Assim também o fez o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que ainda está por definir sua programação para o fim de semana. Candidato a vice-presidente, o ex-ministro Fernando Haddad também anunciou que não faria campanha neste feriado.
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) divulgou nota informando que suas atividades seriam canceladas "em respeito ao deputado Jair Bolsonaro , que se recupera do atentado".
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Candidatos suspendem críticas a Bolsonaro
![Candidatos prestaram solidariedade a Jair Bolsonaro, que foi transferido nesta manhã para São Paulo Candidatos prestaram solidariedade a Jair Bolsonaro, que foi transferido nesta manhã para São Paulo](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/74/ny/xu/74nyxuo5fnh560c8r3vl86nnu.jpg)
A equipe de campanha de Alckmin decidiu ainda suspender o uso de propagandas com críticas a Bolsonaro. O ex-capitão do Exército vinha sendo o principal alvo das críticas de Alckmin, estratégia que chegou a render duas disputas judiciais entre os dois . Bolsonaro contestou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) duas propagandas do tucano que o atacam, mas a Corte rejeitou os pedidos de remoção das ações publicitárias.
Horas antes do ataque contra Bolsonaro em Minas Gerais, Alckmin explicou em evento realizado pelo Estadão e pela Faap a razão que o levou a adotar o militar da reserva do Exército como principal alvo de suas críticas. "O Bolsonaro é um passaporte para a volta do PT. O Bolsonaro não ganha de ninguém no segundo turno. É uma coisa extremamente limitada. Tudo que o PT quer é um segundo turno com o Bolsonaro. O Brasil não pode correr o risco. O Bolsonaro é fraco, ele tem 28 anos de política e sua atuação é de corporativismo puro", afirmou o tucano.
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Vítima de ataque a faca, Jair Bolsonaro foi operado ainda na noite de ontem na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Ele foi transferido nesta manhã para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde deve ficar internado por até 10 dias. Os médicos da unidade estimam que Bolsonaro só deve retomar a rotina dos demais candidatos após 20 dias.