A defesa da coligação Para Unir o Brasil, que congrega nove partidos em torno da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, tem só até as 23h59 desta segunda-feira (27) para apresentar suas alegações finais contra ação movida pela chapa MDB-PHS
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O prazo também vale para os advogados da chapa que apoia o candidato Henrique Meirelles (MDB) levarem à Justiça Eleitoral as últimas considerações sobre o processo contra a candidatura de Geraldo Alckmin .
Nesse processo, o MDB e o PHS alegam que a coligação que apoia o ex-governador de São Paulo foi constituída de forma irregular uma vez que seis partidos (PTB, PP, PR, DEM, PRB e SD) não apresentaram à Justiça Eleitoral os documentos necessários para formalizar a aliança.
As atas entregues por essas legendas ao TSE apontam apenas a aprovação da aliança desses partidos com o PSDB, quando "todos os partidos políticos que integram a coligação deveriam ter sido nominalmente referenciados nas atas convencionais das demais siglas que a compõem", conforme resumo do processo. Apenas o PSD e o PPS teriam seguido o procedimento correto dentre os partidos que apoiam o candidato tucano.
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Próximos passos e resposta de Geraldo Alckmin
O relator dessa ação no TSE é o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, que dispensou a fase de produção de provas para dar celeridade ao processo e deu prazo de dois dias para o Ministério Público Eleitoral se manifestar após as alegações da defesa e da acusação.
Na semana passada, o ex-governador paulista criticou a ação movida por Henrique Meirelles , à qual chamou de "absurda". "Não há nenhuma divergência na coligação. É tapetão puro. Estive em todas as convenções", declarou o tucano.
Ter a maior aliança dentre todos os 13 presidenciáveis é fundamental para a campanha de Geraldo Alckmin , que conseguiu o maior tempo de exposição na televisão na propaganda eleitoral obrigatória devido à representatividade que sua coligação tem no Congresso. Além de correr o risco de perder essa valiosa vantagem, o tucano pode ser obrigado a trocar sua vice, uma vez que a senadora Ana Amélia é filiada ao PP, um dos partidos que teriam cometido equívoco ao entregar a documentação ao TSE.