O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, registrou junto à Justiça Eleitoral uma proposta de plano de governo com apenas duas palavras inscritas: "Lula livre".
O texto consta da relação de documentos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ato de registro de sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes . Ex-ministro do Trabalho durante o governo Lula e prefeito de São Bernardo do Campo, berço do PT, por dois mandatos, Luiz Marinho enviou também um segundo plano de governo, desta vez 'oficial'.
Nesse segundo documento, Marinho exalta o "Plano de Governo Lula" e se diz compromissado em "vencer o desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil, na contramão do avanço do conservadorismo no cenário internacional, do autoritarismo na América Latina, do neoliberalismo e da intolerância no Brasil".
O petista, cuja chapa conta com o apoio do PCdoB e tem como candidata a vice-governadora a psicóloga Ana Bock, destaca quatro pontos em seu plano de governo
: o "resgate" das políticas públicas e dos direitos sociais; a "retomada" do emprego e do desenvolvimento; o modelo de
gestão participativa, transparente e eficiente; e a "democratização" da comunicação.
Luiz Marinho é o quarto na preferência dos eleitores paulistas
De acordo com pesquisa divulgada na semana passada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte)/MDA, os candidatos João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB) estão tecnicamente empatados na liderança da disputa eleitoral paulista. O tucano aparece com 16,4% das intenções de voto, enquanto Skaf tem 16,2%. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Aparece na terceira colocação o atual governador, Márcio França, com 5% das intenções de voto, seguido de perto por Marinho, que tem 4,8% da preferência dos eleitores paulistas.
Luiz Marinho participa nesta quinta-feira (16) do primeiro debate entre os candidatos ao governo de São Paulo , realizado pela TV Bandeirantes. Também estarão no evento o candidato à reeleição, Márcio França (PSB), além de Rodrigo Tavares (PRTB), Paulo Skaf (MDB), Marcelo Cândido (PDT), João Doria (PSDB) e Lisete Arelaro (PSOL).
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