Manifestantes a favor da liberdade de Lula foram embora em duas vans aos gritos de
Antonio Cruz/Agência Brasil - 24.7.18
Manifestantes a favor da liberdade de Lula foram embora em duas vans aos gritos de "Lula livre!"

Cerca de 20 manifestantes a favor da liberdade de Lula derramaram tinta vermelha em uma das entradas do prédio principal do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (24). O grupo, que estava com cartolinas representando a Constituição e a Carteira de Trabalho, saiu do local gritando “Lula Livre!”.

A área, conhecida como Salão Branco, é por onde os ministros costumam entrar para as sessões plenárias. O protesto durou cerca de 10 minutos, e foi encerrado quando os seguranças do STF tentaram impedir que a sede do tribunal fosse pintada com tinta vermelha. Os manifestantes a favor da liberdade de Lula foram embora em duas vans.

O grupo não foi identificado e ninguém foi detido. A Polícia Federal foi acionada para investigar o ocorrido. Durante o protesto, que ocorreu por volta das 12h30, os manifestantes entoaram uma paródia da música “Funeral de um Lavrador”, de Chico Buarque, com letra contra a reforma trabalhista e a política de preços da Petrobras.

Leia também: Ministro do STJ nega pedido para Lula dar entrevistas na prisão

Esta não foi a primeira vez que o prédio principal do STF serviu de palco para manifestações contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última sexta-feira (20) um grupo fez uma manifestação também no Salão Branco.

Lula foi preso em 7 de abril após ter sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada na segunda instância no caso do tríplex no Guarujá (SP). Desde então ele é mantido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Prédio de ministra foi alvo de ato em prol da liberdade de Lula

Ação em prol da liberdade de Lula em frente ao prédio de Cármen Lúcia ocorreu por volta das 16h30
Reprodução/ Facebook
Ação em prol da liberdade de Lula em frente ao prédio de Cármen Lúcia ocorreu por volta das 16h30

Em abril, o prédio onde a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, mantém um apartamento, em Belo Horizonte, foi vandalizado por militantes do PT . Manifestantes jogaram tinta vermelha nas paredes do edifício e escreveram “Cármen golpista” na escada da entrada o imóvel.

Segundo informações da revista Veja, a ação em prol da liberdade de Lula em frente ao prédio de Cármen Lúcia durou pouco mais de dez minutos. Na época, o voto da ministra foi decisivo para negar a Lula um habeas corpus preventivo, o que culminou no decreto de prisão do petista pelo juiz Sergio Moro.

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