PGR enviou pedido de prorrogação da investigação contra a família Maia para a presidente do STF, Cármen Lucia
Tânia Rêgo/Agência Brasil - 2.3.18
PGR enviou pedido de prorrogação da investigação contra a família Maia para a presidente do STF, Cármen Lucia

A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação por mais 60 dias para concluir os inquéritos abertos contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), seu pai, Cesar Maia (DEM), e os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Edison Lobão (MDB-MA).

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Os pedidos da PGR referentes aos emedebistas foram direcionados para o ministro Edson Fachin, responsável pelos inquéritos da Lava Jato. Já o pedido de prorrogação da investigação contra a família Maia foi enviado para a presidente do STF, Cármen Lucia.

No ano passado, Fachin abriu mão do inquérito contra a família Maia por rntender que as acusações não tinham relação com a Operação Lava Jato. Maia é investigado junto ao pai, César Maia (DEM-RJ), ex-prefeito do Rio de Janeiro.

Ambos são apontados pela Procuradoria-Geral da República como suspeitos de receber R$ 950 mil em propina da Odebrecht para irrigar campanhas políticas, em troca de atuação pela aprovação de uma medida provisória com incentivos à indústria química. Eles foram citados por cinco delatores da empresa.

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Renan e Lobão

Os inquéritos sobre Renan e Lobão também foram abertos por conta da delação da Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal, a Odebrecht informou que fez pagamento à campanha do filho de Renan ao governo de Alagoas para o fim de aprovação de legislação favorável à empresa.

No caso de Edison Lobão, os investigadores apontam pagamentos com objetivo de que o senador interferisse junto ao governo para decisões relacionadas às obras do Projeto Madeira. Na ocasião da abertura dos inquéritos, todos negaram as acusações apresentadas pelos delatores.

PGR pediu mais prazo para investigar Temer

Na quinta-feira (14), a Procuradoria-Geral da República pediu mais 60 dias para concluir o inquérito que tem o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) como investigados. O pedido foi entregue nesta quinta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ser decidido pelo ministro Edson Fachin.

De acordo com a PGR , a investigação envolve o suposto favorecimento da empresa Odebrecht durante o período em que Padilha e Moreira Franco foram ministros da Secretaria da Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Na época, Michel Temer era vice-presidente da República.

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