A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou que o Brasil inteiro está falando na crise nos combustíveis, gerada pela greve dos caminhoneiros em todo o País, para cutucar com bom humor, mais uma vez, o governo federal.
Em uma ação discreta mas certeira, Dilma Rousseff publicou, na noite dessa quinta-feira (24), em sua página oficial do Instagram, um vídeo em que aparece pedalando uma bicicleta. Na legenda, a ex-presidente escreveu a frase: "Bike é vida", sucedida pela hashtag #PresidentaEleita.
A publicação acontece em meio a um momento em que está difícil encontrar combustível nos postos de gasolina, em todo o Brasil. Assim, a bicicleta se torna um meio de transporte alternativo que pode ajudar.
Após sua publicação, Dilma recebeu elogios e críticas por conta da alfinetada. O vídeo viralizou e muitos dos seguidores da petista riram da brincadeira.
Um dos internautas, porém, recorreu a um trocadilho para ironizar a ex-chefe do Executivo. “Mas ela gosta mesmo de dar peladadas, né?”. O trocadilho se deu porque o principal motivo para o impeachment foi a acusação de que a petista teria cometido crime de responsabilidade fiscal, as chamadas pedaladas fiscais.
Outra seguidora da petista disse que Dilma era “a rainha do deboche. Já uma fã da petista classificou-a como “afrontosa e poderosa”.
Dilma Rousseff diz que alertou sobre crise
Em uma publicação posterior, feita também na noite de ontem, a petista relembra o seu último pronunciamento como presidente da República.
Na legenda do vídeo, ela diz que tentou, há dois anos, "alertar ao povo brasileiro sobre os riscos que o golpe de 2016 representava ao Brasil".
No vídeo, ela fala que o povo teria que se submeter a sacrifícios e, em uma edição feita pela sua assessoria, associa tal sacrifício ao elevado preço dos combustíveis. Ainda no mesmo vídeo, a ex-presidente fala sobre cortes na Educação, nos programas sociais e outras questões.
Em 2015, o governo Dilma também enfrentou não uma, mas três greves dos caminhoneiros. Na época, Dilma Rousseff sancionou sem vetos a Lei dos Caminhoneiros como resposta ao movimento de paralisação. Em uma outra greve no mesmo ano, os caminhoneiros pararam num movimento de oposição ao governo, pedindo que a petista deixasse a Presidência.