O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), que deixou o comando do estado para disputar a Presidência, foi avaliado com um índice de aprovação de 36%, de acordo com a pesquisa do Instituto Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo (15).
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Já os eleitores paulistas que classificaram o governo de Alckmin como ruim ou péssimo representam 22% dos entrevistados, enquanto a maioria, 40% acham o mandato foi regular.
Para compor o levantamento, o Datafolha fez 1.954 entrevistas entre 11 e 13 de abril, em 68 cidades. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.
Segundo a pesquisa, a situação do tucano é pior do que em 2006, quando também renunciou o cargo como governador para lançar sua candidatura ao Palácio do Planalto.
Naquela ocasião, quando ele foi derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a aprovação de Alckmin era de 66% dos eleitores do estado. Apenas 6% achavam que a gestão era péssima ou ruim.
No entanto, a situação não mudou muito do que foi apontado quando foi avaliado em dezembro do ano passado, quando o governo era considerado bom ou ótimo por 34% dos entrevistados e 25% achavam a gestão ruim ou péssima.
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Em comparação com 2015, quando a popularidade do tucano despencou em um cenário de crise hídrica e protestos contra reforma do sistema público de educação, houve uma melhora no desempenho deste ano.
Na época, em um ano a avaliação positiva havia caído de 48% para 28% e a reprovação aumentou de 17% para 30%.
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Atuação
A pesquisa também questionou aos participantes sobre a atuação do governador no estado de São Paulo. A maioria, 64%, informou que Alckmin fez menos do que o esperado, 22% classificou que a expectativa foi cumprida, enquanto apenas 8% afirmou que a gestão superou as expectativas.
Entre os principais problemas de São Paulo, os entrevistados classificaram ser a saúde e violência. Cada uma das áreas foi mencionada por 24% dos eleitores. Educação, desemprego e corrupção seguiram a lista com 13%, 13% e 4%, respectivamente.
Em relação à renúncia do tucano para disputar as eleições presidenciais deste ano, o resultado foi equilibrado: 47% acharam que ele agiu bem, enquanto 46% condenaram atitude como errada.
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