Representantes de sindicatos, movimentos sociais e estudantis, bem como simpatizantes do líder petista, realizaram um ato no fim da tarde desta quarta-feira (11), na capital de São Paulo, que reuniu milhares de pessoas que pediram a liberdade do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, preso no sábado (7).
Leia também: STJ frustra Lava Jato e envia processo contra Alckmin para Justiça Eleitoral
No mesmo ato, os manifestantes pediram o aprofundamento das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes, mortos no dia 14 de março na cidade do Rio de Janeiro.
O ato foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores ( CUT ), pela Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular.
O ato-protesto também contou com a participação de integrantes de partidos políticos, como o PCdoB, PCO e PT . A manifestação teve início na Praça da Sé, no centro de São Paulo, e seguiu até a Praça da República, onde um ato cultural com shows e discursos políticos foi organizado.
Leia também: Temer é intimado a depor como testemunha de defesa de Eduardo Cunha
“É preciso que as pessoas entendam o que está acontecendo e possam também se manifestar”, disse o presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em São Paulo, Paulo Fiorilo.
Para Sônia Coelho, uma das organizadoras da Marcha Mundial das Mulheres, a prisão do ex-presidente Lula e os assassinatos da vereadora e do motorista são episódios políticos emblemáticos da história recente do país. “Isso é muito grave, é o esfacelamento total da nossa democracia”, disse Sônia.
O ato cultural, organizado pelo coletivo Cultura Livre, pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, reuniu artistas como Ava Rocha, Fióti, As Bahias e a Cozinha Mineira, Aíla, Bia Ferreira, Chico César, Francisco, El Hombre, Guizado, Jair Naves, Jonnata Doll, Junio Barreto, Lucas Santtana e Mulamba. Eles se apresentaram gratuitamente na concentração final do ato pela liberdade de Lula .
* Com informações da Agência Brasil
Leia também: Advogado da irmã de Aécio Neves pede para STF adiar julgamento de denúncia