O Partido dos Trabalhadores (PT) promoveu um ato político neste domingo (8) em protesto à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação aconteceu junto à vigília permanente em frente à sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
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A manifestação contou com a presença dos senadores Lindbergh Farias e Gleise Hoffmann, que também é presidente do partido. Os deputados Pedro Uczai, Luizianne Lins, Marco Maia, Dr. Rosinha e Décio Lima também estiveram no evento organizado pelo PT . A cantora Ana Cañas realizou um show durante o ato.
Durante o protesto, Gleise fez um pronunciamento para os manifestantes. A senadora garantiu que a vigília não vai terminar enquanto Lula não for solto. "Muda o cotidiano das pessoas. Quero pedir desculpas por isso, mas dizer que nós não vamos sair daqui enquanto não sairmos com o presidente Lula", afirmou.
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Por conta da vigília, que acontece desde o último sábado (7), quando Lula chegou à Superintendência da PF, o policiamento no entorno do local foi reforçado. Segundo a Polícia Militar (PM), a decisão foi tomada após a informação de que estavam sendo organizadas caravanas de militantes para a cidade.
Na chegada do ex-presidente ao prédio da PF, confrontos deixaram ao menos nove feridos, entre os quais três crianças. Manifestantes acusaram a PM de ter agido com violência, enquanto o comando da polícia diz que o tumulto teve início quando duas explosões ocorreram na manifestação pró-Lula. Logo após tais explosões, a PF lançou as primeiras bombas de efeito moral sobre os manifestantes, que reagiram com revolta antes de se dispersarem.
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Também de acordo com o comando PM, todos os apoiadores do líder do PT que se machucaram tiveram apenas ferimentos leves e foram imediatamente atendidos no local. Três delas tiveram de ser encaminhadas ao Hospital Evangélico e, entre os que foram para o hospital, está uma criança que bateu a cabeça.