Temer disse que governa junto com os parlamentares que, segundo ele, são os representantes da sociedade
Marcos Corrêa/PR - 2.4.18
Temer disse que governa junto com os parlamentares que, segundo ele, são os representantes da sociedade

O presidente Michel Temer reconheceu a impopularidade de seu governo e afirmou que, por não ter aprovação da maior parte dos brasileiros, conseguiu fazer o que julga necessário para o País. "Muitas vezes o que o povo quer leva à crucificação de Cristo, que depois foi santificado. Leva a movimentos autoritários que nós desprezamos”, disse.

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Temer citou também a importância do diálogo do governo com o Congresso. Disse que governa junto com os parlamentares que, segundo ele, são os representantes da sociedade no processo de governança. O presidente discursou durante o 3° Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, em Foz do Iguaçu (PR).

Durante seu pronunciamento, ele também falou sobre a importância do respeito à Constituição e afirmou que tomar decisões com base nas aspirações populares é “desorganização”. “Muitas vezes as pessoas dizem 'essa história de cumprir a ordem jurídica é relativa, o que nós precisamos é verificar quais são as aspirações populares e decidir de acordo'. E isso é a maior revelação de desorganização”, disse. “Quando nós temos uma Constituinte para constituir uma sociedade, é para fixar regras para que o povo participante possa saber quais são as regras do jogo”, prosseguiu.

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O presidente manteve o que tem feito em seus últimos discursos e destacou vários atos de seu governo. Dentre eles, a fixação de um teto de gastos públicos e as reformas do ensino médio a trabalhista. Lembra ainda da queda da inflação e da taxa básica de juros, ambas durante o seu governo.

Ele também disse esperar, até o fim do mandato, dar andamento às reformas que ainda não concluiu. Ele ressaltou que a reforma da Previdência, apesar de ter esfriado no Congresso , continua na pauta política, uma vez que o déficit da Previdência persiste.

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De acordo com Temer , os candidatos ao Planalto deverão debater soluções para isso na campanha eleitoral deste ano. Ele também afirmou que tentará pautar a reforma tributária antes do fim do ano. “Espero poder concluir o governo com isso [resolvido]. Se não aprovado, pelo menos muito bem encaminhado”.

*Com informações da Agência Brasil

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