O Conselho Militar de Defesa está reunido, desde a manhã desta quinta-feira (22), no Ministério da Defesa. E, pela primeira vez na história brasileira, este encontro conta com a presença de um presidente da República. Michel Temer foi à reunião a pedido do ministro Raul Jungmann e confirmou presença no evento nesta quarta-feira (21).
O encontro do Conselho Militar
ocorre dias após o presidente decretar intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
De acordo com o Ministério da Defesa, na reunião são discutidos assuntos como o orçamento das Forças Armadas em 2018, projetos estratégicos, base industrial de defesa e nova governança para o programa espacial brasileiro.
Além disso, também será apresentado na oportunidade um balanço das ações de Defesa em 2017 e as perspectivas do governo para este ano.
Presença inédita
Essa é a primeira vez que um presidente da República faz visita oficial ao Ministério da Defesa e participa de uma reunião do Conselho. Geralmente, as reuniões com o presidente ocorrem no Palácio do Planalto, sede do governo federal.
Hoje, o Conselho faz assessoramento direto à presidência com relação às normas gerais relacionadas à organização, preparo e emprego das Forças Armadas em todo o Brasil.
A presidência é do ministro da Defesa, Raul Jungmann. Participam da reunião o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen; o Comandante do Exército, General Eduardo Dias Villas Boas; o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Leal Ferreira; o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; e o Secretário-Geral do Ministério da Defesa, general do Exército Joaquim Silva e Luna.
Ontem, procurado por jornalistas, Jungmann disse que o encontro estava agendado há meses e que esse, por conta da presença de Temer, teria até faixa comemorativa.
"O evento estava agendado há meses. É uma reunião mensal do Conselho Militar de Defesa. Nunca um presidente veio aqui na Defesa, daí o convite. Vai ter até placa comemorativa", disse o ministro a jornalistas do Globo News .