Jair Bolsonaro: caso os bandidos e traficantes continuassem escondidos, metralharia a Rocinha
Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil - 22.06.2016
Jair Bolsonaro: caso os bandidos e traficantes continuassem escondidos, metralharia a Rocinha

O pré-candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro sugeriu “metralhar” a Rocinha, para resolver o conflito entre traficantes de facções rivais na favela que brigam pelo controle do tráfico de drogas . Segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo , Bolsonaro foi questionado sobre o assunto em um evento promovido na semana passada pelo BTG Pactual.

De acordo com o colunista, a estratégia de Bolsonaro seria mandar um helicóptero espalhar milhares de folhetos sobre a favela, avisando que daria um prazo de seis horas para os bandidos se entregarem. Caso os bandidos e traficantes continuassem escondidos, metralharia a Rocinha.

Guerra entre facções

A guerra que tomou a favela da Rocinha, na zona sul do Rio, e ganhou o noticiário nacional em setembro decorreu do rompimento da aliança entre Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, ex-número-um do tráfico na comunidade que está preso em uma penitenciária federal em Rondônia.

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Desde então, a comunidade sofre com a tensão da guerra entre as facções e as constantes operações policiais contra o tráfico de droga. No entanto, o clima de insegurança não se concentra em apenas uma favela, diversas comunidades tem sido afetadas pela disputa entre facções por pontos de venda de drogas no Rio de Janeiro .

Crianças vítimas dos conflitos

Só nesta semana, cinco crianças e adolescentes foram baleadas no Rio, vítimas de confrontos armados entre polícia, integrantes de facções e milicianos.

Neste domingo (11), morreu no Hospital Miguel Couto, na Gávea, a adolescente Evelyn da Silva Coelho, de 15 anos baleada na cabeça, na última sexta-feira (9) na Praça Seca, em Jacarepaguá, durante troca de tiros entre criminosos.

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 A jovem foi vítima de conflito entre traficantes de drogas e milicianos, que disputam desde o final do ano passado o controle dos pontos de venda de drogas da comunidade Bateau Mouche. A comunidade da Covanca fica ao lado da comuniade Bateau-Mouche, onde os tiroteios entre dois grupos rivais ocorrem diariamente.

* Com informações da Agência Brasil

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