Com a chegada do deputado ao PSL, uma ala do partido, o Livres, anunciou sua retirada da sigla
Luis Macedo/Câmara dos Deputados - 14.9.2016
Com a chegada do deputado ao PSL, uma ala do partido, o Livres, anunciou sua retirada da sigla

Em nota conjunta assinada pelo deputado federal Jair Bolsonaro, atualmente filiado ao PSC, e por Luciano Bivar, presidente nacional do Partido Social Liberal (PSL) , os dois anunciaram, nesta sexta-feira (5), que o parlamentar sairá candidato à presidência da República pelo partido.

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Bolsonaro, que figura em segundo lugar na maioria das pesquisas sobre as eleições presidenciais deste ano, chegou a firmar acordo semelhante, em 2017, com o Patriota (antigo Partido Ecológico Nacional). As conversas, no entanto, não seguiram adiante, pois, conforme o jornal Folha de S.Paulo , o deputado exigiu o comando do partido, o que lhe foi negado.

Na nota em que comemora a possível filiação de Bolsonaro , o PSL defende que as prioridades do candidato, se eleito, serão com “o pensamento econômico liberal, sem qualquer viés ideológico, assim como [sic], o soberano direito a propriedade privada e a valorização das forças armadas e de segurança”.

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Com a chegada do deputado ao PSL, uma ala do partido, o Livres, anunciou sua retirada da sigla. De acordo com uma nota divulgada em suas redes sociais, eles apontaram que a filiação do candidato “é inteiramente incompatível com o projeto do Livres de construir no Brasil uma força partidária moderna, transparente e limpa”.

Na nota, o Livres sugere que Bolsonaro representa uma “reciclagem do passado”, e que a aproximação do PSL junto ao deputado se deu devido a sua popularidade nas “pesquisas da semana passada”.

Deputado na vice-liderança

As pesquisas eleitorais mais recentes reforçam tanto a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança da corrida presidencial de 2018 quanto o segundo lugar isolado de Jair Bolsonaro nas intenções de voto.

O ex-presidente Lula surge com 34% das intenções, enquanto Jair Bolsonaro se consolida com 17%. Bem distante, com 9% dos votos, aparece Marina Silva, da Rede Sustentabilidade. Já na eventualidade do líder petista não poder concorrer, Bolsonaro lidera, com cerca de 21% dos votos.  

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