Michel Temer recebeu um passe de um homem que é conhecido como o 'pai de santo do Congresso Nacional'
Divulgação/PMDB
Michel Temer recebeu um passe de um homem que é conhecido como o 'pai de santo do Congresso Nacional'

Embora tenha informado, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria à convenção do PMDB desta terça-feira (19), o presidente da República, Michel Temer, mudou de ideia e decidiu aparecer no encontro, no qual se confirmou a mudança do nome do partido para MDB (Movimento Democrático Brasileiro).

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A convenção, que aconteceu no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, foi marcada, porém, por um momento de fé: quando Michel Temer recebeu um passe de um homem que se apresenta como pai de santo.

Pai Uzêda é uma figura folclórica que circula em eventos oficiais de Brasília. Conhecido como 'pai de santo do Congresso Nacional', ele já concorreu ao cargo de vereador no Rio de Janeiro, em 2016, pelo Partido Progressista.

O militante subiu ao palco logo após a chegada de Temer e usou folhas de guiné para 'afastar o mau olhado' do presidente, que agradeceu ao feito, dizendo que a benção estava o revitalizando.

De acordo com o jornal O Globo , Pai Uzêda disse, após o evento, que Temer está sendo vítima de "muita macumba". E que o "trabalho" feito contra o peemedebista era para matá-lo, por isso ele ficou doente.

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"Fizeram um trabalho de vodu contra o presidente Temer, por isso que ele teve a doença. Jogaram pesado contra o presidente. Eu fui defumar, benzer, tirar tudo", disse ele.

"Foram encontrados quatro bonecos com foto do doutor Michel. O trabalho que fizeram contra o doutor Michel foi para ele morrer no hospital", afirmou, em entrevista ao Globo .

PMDB – agora sem o 'P'

Em sua rápida passagem pelo evento, Temer fez um discurso em que exaltou o partido. “Eu nasci no MDB, cresci no MDB e vivo no MDB”, disse, confirmando seu apoio ao novo nome.

"Aqui eu vejo a antiga, mas sempre jovem, geração do PMDB e a juventude, isso me dá uma força extraordinária, uma vitalidade", aifmrou.

"Não é fácil pegar o governo como eu peguei, com uma oposição radical. Normalmente tem transição, a única preparação que tive foi uma mocinha sentada ali na frente", continou.

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"Os arquivos todos haviam sido eliminados e enfrentamos uma oposição feroz. Isso nos dá uma vitalidade. Devo a minha vida pública ao MDB ", encerrou Michel Temer.

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