O delegado Fernando Segóvia tomou posse oficialmente nesta segunda-feira (20) como o novo diretor-geral da Polícia Federal. Em evento realizado na sede do Ministério da Justiça, em Brasília, Segóvia afirmou que durante sua gestão o combate à corrupção seguirá como uma prioridade dentro da corporação e que a corporação buscará trabalhar em conjunto com o Minsitério Público.

Leia também: Temer decide 'dança das cadeiras' e Imbassahy pode assumir Direitos Humanos

Indicado pelo presidente Michel Temer, que esteve na cerimônia, Segóvia substitui Leandro Daiello, que ocupava o principal cargo da Polícia Federal  há seis anos e 10 meses e estava à frente da corporação quando a Operação Lava Jato foi deflagrada. Ele havia sido nomeado na gestão do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e já havia manifestado o interesse em deixar o cargo.

Fernando Segóvia, novo diretor-geral da Polícia Federal, está na corporação há 22 anos
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Fernando Segóvia, novo diretor-geral da Polícia Federal, está na corporação há 22 anos

Leia também: Robert Mugabe faz discurso em TV, mas não renuncia à presidência do Zimbábue

Formado em direito pela Universidade de Brasília (UnB), Segóvia está ha 22 anos na PF. Na corporação, atuou como superintendente regional no Maranhão, adido policial na África do Sul, e coordenador da Campanha do Desarmamento. Em boa parte de sua carreira, ele exerceu funções de inteligência nas fronteiras do Brasil. Antes de assumir a direção, pertenceu ao Comando de Operações Táticas da PF.

Apesar da solenidade realizada nesta segunda-feira, Segóvia já havia tomado posse administrativamente há dez dias. Na sexta-feira (17), adiantou que delegados e investigadores da corporação deverão ser realocados para operações mais importantes para o País, em detrimento de outras que, segundo ele, podem esperar mais tempo. O assunto foi tratado com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia.

Leia também: 'Brasil colherá o que planta', diz Lula sobre possível vitória de Bolsonaro

"Em razão do elevado número de investigações que correm no Supremo Tribunal Federal, há uma necessidade de reforço na quantidade de delegados e investigadores para concluir o mais rápido possível as investigações que se encontram na Corte", disse o diretor da Polícia Federal na ocasião. Segóvia evitou especificar quais operações precisam de mais atenção, mas disse que o objetivo é concluí-las no menor prazo possível.

* Com informações da Agência Brasil.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!