Em uma busca apressada pela aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ainda neste ano, o presidente da República, Michel Temer , participa, nesta quinta-feira (9), de um café da manhã na casa de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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O evento, que foi agendado pelo próprio presidente da Câmara, conta ainda com a presença de líderes dos partidos da base aliada e do relator da reforma da Previdência , Arthur Maia (PPS-BA).
A intenção é que os presentes discutam mudanças que podem gerar um consenso positivo para o governo na Câmara. Para isso, Temer aceitou ceder em alguns pontos da reforma.
De qualquer maneira, porém, o governo pretende focar e manter dois pontos essenciais do texto: a idade mínima e a equiparação do valor máximo de aposentadoria de servidores públicos com os trabalhadores da iniciativa privada.
Semana focada na questão – confira as jogadas do governo
Nesta quarta-feira (8), pela manhã, Temer já se reuniu com Maia e com alguns dos seus aliados – como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – para discutir a pauta que ganhou o seu foco na semana.
Ao sair da reunião, Meirelles afirmou à imprensa que o governo não "jogou a toalha" e que vai insistir na aprovação da reforma na Câmara. O presidente da Casa, porém, afirmou que até dá para votar o texto nesta semana, mas não há votos o suficiente para aprová-lo.
Na noite da terça-feira (7), o presidente publicou em suas redes sociais um vídeo em que pede o apoio aos cidadãos do País para aprovar a mudança.
Já na segunda-feira (6), ao discursar na abertura da reunião com os líderes da Câmara , Temer disse que, mesmo que não se consiga fazer tudo o que for necessário na reforma, é importante avançar para que quem vier depois possa fazer uma revisão na Previdência.
“A reforma da Previdência é a continuação importante, fundamental para fecho das reformas que estamos fazendo. Continuarei empenhando nela, trabalharei muito por ela. Por mais que não se consiga fazer tudo, se permita que quem venha depois, mais adiante, que possa fazer uma nova revisão da Previdência Social”, afirmou.
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