Em vídeo divulgado no Twitter nesta terça-feira (7), o presidente Michel Temer pediu apoio aos cidadãos do país para aprovar a reforma da Previdência , em tramitação no Congresso Nacional.
Michel Temer se reuniu com líderes do Senado nesta terça e com da Câmara dos Deputados nesta segunda (6) e já passou a admitir mudanças no texto da reforma para que, pelo menos, parte dela seja aprovada ainda este ano. Para aprovar a reforma na Câmara, o presidente precisa de, pelo menos, 308 votos favoráveis, já que é uma
No vídeo, Temer ressalta a importância da reforma, mas reforça que o governo federal “cumpriu seu dever”, passando a responsabilidade da aprovação do projeto para o Legislativo. “Nós fizemos reformas importante para o Estado brasileiro e não é sem razão que o Estado brasileiro começou a crescer, os preços baixaram, o emprego está voltando, os juros caíram e o Brasil está no caminho certo. O governo cumpriu o seu dever, remeteu ao Congresso Nacional a reforma da Previdência”.
Temer defendeu ainda que a reforma será algo bom para todos. “Uma reforma que dê oportunidades iguais para todos, ou seja, uma Previdência igual para todos os brasileiros, cortando privilégios, e também estamos fazendo um esforço para que hoje e no futuro os aposentados possam receber suas pensões, aqueles que vieram aposentar também possam receber”.
E conclui fazendo uma verdadeira campanha: “Você, meu amigo que está me ouvindo, quando possa, converse com seu amigo, no seu trabalho, na sua atividade, na sua casa, converse onde estiver mostrando a todos que a reforma previdenciária é fundamental para o nosso país para que ele continue a desenvolver-se, como vem desenvolvendo até o presente momento”
Veja o vídeo na íntegra:
No entanto, apesar do grande esforço de diálogo com o Parlamento, líderes dos partidos de apoio ao Planalto ainda têm restrições quanto à proposta. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo precisa "reorganizar sua base" para conseguir aprovar o projeto.
Maia defendeu que o Executivo demonstre aos parlamentares, aos líderes e aos partidos o impacto no Orçamento da União no próximo ano se a reforma não for aprovada. E ele reconheceu que a votação das duas denúncias contra Michel Temer gerou desgaste para aqueles que apoiaram o governo.“Passamos cinco meses de muita tensão, e houve um desgaste muito grande para os deputados que votaram com o presidente Temer. Os deputados estão machucados”, disse Maia.