Lindbergh Farias (PT-RJ) será investigado por crime cometido no âmbito da administração pública
Geraldo Magela/Agência Senado - 11.05.2016
Lindbergh Farias (PT-RJ) será investigado por crime cometido no âmbito da administração pública

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) será investigado em um desdobramento da Operação Lava Jato. O inquérito contra o petista foi autorizado nesta sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello.

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Lindbergh está sendo investigado pelo crime de corrupção passiva, porém, por estar em segredo de Justiça, não há mais informações sobre o caso. Em nota, o senador afirmou ter “absoluta certeza que este inquérito terá como destino o seu arquivamento”.

“Acabo de saber pela imprensa, sem maiores detalhes, que novo inquérito foi aberto contra mim. Infelizmente, não é a primeira vez que isto acontece. Tenho, no entanto, absoluta certeza que este inquérito terá como destino o seu arquivamento, assim como outros inquéritos já foram arquivados”, declarou o petista em seu texto.

O senador ainda completa o documento afirmando que “o motivo é simples: trata-se de mais um capítulo da ofensiva política contra aqueles que resistem ao desmanche do patrimônio nacional e ao aniquilamento dos direitos do povo. Mais uma vez, nada tenho a temer”.

Além dele, outras três pessoas também estão sendo investigadas no mesmo caso. As apurações serão conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e Polícia Federal.

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Reabertura de inquérito

Em novembro do ano passado, o pedido de abertura foi realizado e chegou até alguns ministros, como Teori Zavascki, que faleceu em janeiro deste ano, e o relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin. Este último entendeu que o novo pedido para investigar o senador não deveria fazer parte do âmbito da Lava Jato.

Ao ser distribuído novamente, Luís Roberto Barroso foi sorteado para cuidar do processo, mas o mesmo se declarou impedido de atuar no caso. Até que, finalmente,  foi parar nas mãos do ministro novo relator, Celso de Mello.

No início do ano, uma conexão foi feita entre o caso de Lindbergh e outro inquérito que também investigava o petista por ter, supostamente, pedido R$ 2 milhões em propina para sua campanha ao Senado, em 2010.

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