Depois de participar da inauguração, no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer não comentou a denúncia
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Depois de participar da inauguração, no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer não comentou a denúncia

O presidente da República, Michel Temer, participou, nesta sexta-feira (15), da inauguração do Centro de Radiocirurgia do Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro . O evento marca a primeira aparição pública do peemedebista depois da segunda denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

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No evento, Michel Temer não comentou a denúncia e nem quis se manifestar sobre o assunto em um púlpito montado no local, próprio para pronunciamentos oficiais. Ao jornalista da Globo News,  que o abordou a respeito do assunto antes do evento, o presidente ironizou: "[Denúncia] em relação a quê? Ao hospital?", e foi a uma sala onde a imprensa não tinha acesso a ele.

Temer agora é acusado de praticar os crimes de tentativa de obstrução à Justiça e de organização criminosa junto a integrantes do chamado "quadrilhão do PMDB na Câmara".

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O ról de acusados por organização criminosa inclui, além do presidente, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral); os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves; o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o ex-assessor especial de Temer Rodrigo Rocha Loures.

Questão não vai interferir na 'determinação do presidente'

Na saída do evento desta sexta, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que as ações anunciadas para a conclusão do hospital do IEC não serão prejudicadas pela nova denúncia.

“Estamos governando plenamente, e essas questões não interferirão na determinação do presidente Temer de entregar um país melhor do que recebeu ao seu sucessor”, disse Barros, acrescentando que “as questões jurídicas ficam com o Judiciário. Nosso negócio é governar o Brasil”.

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Em nota, nesta quinta-feira (14), a Presidência da República classificou a nova denúncia como “marcha irresponsável para encobrir suas próprias falhas” e uma tentativa de “criar fatos” para “encobrir a necessidade urgente de investigação sobre pessoas que integraram sua equipe”. Os demais envolvidos negam as acusações e criticam a denúncia por ter sido baseada em delações. Nem pela televisão, Michel Temer fez algum pronunciamento oficial sobre o assunto.

* Com informações da Agência Brasil.

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