Audiência marcará a segunda vez que Lula será ouvido por Moro presencialmente, na sede da Justiça Federal, em Curitiba
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Audiência marcará a segunda vez que Lula será ouvido por Moro presencialmente, na sede da Justiça Federal, em Curitiba

Depois da Justiça Federal confirmar, nesta quinta-feira (8), que o próximo encontro cara a cara entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o juiz federal Sérgio Moro se concretizará na próxima quarta-feira (13), em Curitiba, a cidade paranaense se prepara, mais uma vez, para a implementação de um amplo sistema de segurança. 

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A confirmação se deu porque a Justiça Federal negou um novo recurso da defesa de Lula que pedia pelo adiamento do depoimento do ex-presidente a Moro, juiz responsável pela Lava jato em primeira instância. O interrogatório será no âmbito da ação que o petista é réu por suposto recebimento de propinas da Odebrecht.

O objetivo da defesa era que se juntassem aos autos elementos sobre os sistemas My Web Day e Drousys, usados para a distribuição de propinas, segundo investigadores. Porém, o relator do processo, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, disse que o pedido não tem previsão legal. Os dados sobre o sistema My Web Day estavam na Suíça e foram enviados pela Odebrecht ao Ministério Público Federal em agosto.

Esquema de segurança

O esquema de segurança, porém, que será implantado na capital paranaense não foi divulgado  e nem mesmo definido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Tal definição deve ser feita na próxima segunda-feira (11).

Lula caminhou com manifestantes na chegada à sede da Justiça Federal em Curitiba, onde prestou depoimento
Ricardo Stuckert - 10.5.17
Lula caminhou com manifestantes na chegada à sede da Justiça Federal em Curitiba, onde prestou depoimento

No último e primeiro encontro do petista com Moro , em 10 de maio deste ano, o prédio da Justiça Federal, que fica no bairro Ahu, recebeu um forte esquema de segurança.  Na ocasião, o ex-presidente foi a Curitiba para prestar depoimento na ação referente ao triplex do Guarujá.

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Além do cuidado com o prédio da Justiça Federal, Curitiba organizou um cadastramento dos moradores da região, que tiveram que mostrar seus documentos para poder circular num perímetro determinado pelas autoridades de segurança.

Expectativa

Além de provavelmente ser marcado por atos a favor e contra o ex-presidente em todo o País, o depoimento da próxima quarta-feira está cercado de expectativa devido ao depoimento de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, ocorrido na última quarta-feira (6).

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Em sua oportunidade de almejar uma pena branda, Palocci afirmou a Moro que Lula avalizou um "pacto de sangue" no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 300 milhões em propinas ao PT entre o final do governo do petista e os primeiros anos de Dilma.

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