Caso nenhum candidato some mais de 50% dos votos neste domingo, segundo turno no Amazonas será no dia 27 deste mês
Nelson Jr./ ASICS/ TSE
Caso nenhum candidato some mais de 50% dos votos neste domingo, segundo turno no Amazonas será no dia 27 deste mês

Mais de 2,3 milhões de eleitores no Amazonas deverão retornar às urnas nesse domingo (6) para eleger um novo governador e vice para o estado. Serão montados 1.508 locais de votação para o pleito, que tem como candidatos o senador Eduardo Braga (PMDB), José Ricardo Wendling (PT), Amazonino Mendes (PDT), Liliane Araújo (PPS), Luiz Castro (Rede), Marcelo Serafim (PSB), Rebecca Garcia (PP) e Wilker Barreto (PHS).

A nova eleição no Amazonas decorre da cassação do mandato do ex-governador José Melo (Pros)  e seu vice, José Henrique de Oliveira (Solidariedade) pela Justiça Eleitoral. A dupla foi condenada por esquema de compra de votos na eleição de 2014.

Caso nenhum dos oito candidatos consiga mais de a metade dos votos válidos no domingo, será realizada a disputa do segundo turno entre os dois mais votados no dia 27 deste mês.

O mandato do novo governador eleito terá duração de pouco mais de um ano, até o dia 31 de dezembro de 2018. A chefia do Poder Executivo amazonense está desde maio sob os cuidados do deputado estadual David Almeida (PSD) , até então presidente da Assembleia Legislativa do estado.

Compra de votos

Os mandatos de José Melo e de José Henrique de Oliveira foram cassados no início de maio pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por maioria de votos (5 a 2), os ministros entenderam que José Melo tinha, pelo menos, conhecimento da compra de votos realizada por Nair Queiroz Blair dentro do próprio comitê de campanha do candidato, no dia 24 de outubro de 2014.

A empresa de Nair era contratada pelo governo estadual por R$ 1 milhão. Os ministros mantiveram também a multa solidária de R$ 53 mil, aplicada contra o governador e seu vice.

Os votos pela cassação no TSE foram dos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Herman Benjamin, Admar Gonzaga e Rosa Weber. Votaram a favor da manutenção do governador no cargo os ministros Napoleão Nunes, relator do processo, e a ministra Luciana Lóssio.

A realização da nova eleição  no Amazonas vai custar aos cofres públicos cerca de R$ 18 milhões, incluindo na conta o segundo turno, caso seja necessário. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, deverá acompanhar a realização do novo pleito em Manaus.

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