Michel Temer afirmou que as alterações aprovadas pela reforma trabalhista representam um ajuste 'à contemporaneidade'
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Michel Temer afirmou que as alterações aprovadas pela reforma trabalhista representam um ajuste 'à contemporaneidade'

"O trabalhador brasileiro entrou finalmente no século 21, nesta semana, com a aprovação da modernização da legislação trabalhista". Foi com essa frase que o presidente da República, Michel Temer (PMDB), deu início ao seu artigo em comemoração à aprovação da reforma trabalhista , publicado nesta quinta-feira (13), no jornal O Estado de S.Paulo.

A reforma trabalhista foi aprovada na noite da última terça-feira (11), no Senado. Com 50 votos favoráveis contra 26 e uma abstenção, o resultado foi anunciado sem comemorações. O texto segue agora para a sanção de Temer, que classifica, em seu artigo, a aprovação como "uma grande conquista", inclusive para os trabalhadores.

"Essa é uma grande conquista para empregadores e trabalhadores . É uma vitória para a geração de empregos com registro em carteira e para a construção de um País mais competitivo no cenário internacional", escreveu o presidente. 

Em resposta às críticas que a reforma gerou, o peemedebista é enfático. "Ao contrário da pregação irresponsável feita pelos que exercitam o mais puro revanchismo político, o sentido dessas mudanças é um só: mais direitos para muitos mais trabalhadores e mais empregos para muitos mais brasileiros. A realidade provará a racionalidade e a eficácia de tudo o que fizemos", afirmou.

No decorrer do texto, Michel Temer afirma que a alteração nas leis trabalhistas representa "um momento de renovada esperança para os brasileiros" e um ajuste "à contemporaneidade", coisa que o "governo não conquistou sozinho".

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"O que foi aprovado é fruto de grande consenso. Em 2016 o Ministério do Trabalho patrocinou várias rodadas de debates com centenas de trabalhadores e empresários. Encaminhadas ao Congresso Nacional, essas propostas foram novamente estudadas, ampliadas e aperfeiçoadas", explica.

Fim da recessão

Na sequência, Temer esclarece que "são mais os direitos, não menos", reafirmando o título do artigo, que é "Nenhum direito a menos, muitos empregos a mais".

"Setores produtivos já estimam que, com os novos ares, surgirão mais e mais empregos, sobretudo para os jovens", disse. Além disso, o presidente voltou a dizer, em seu texto, que o Brasil deixou a recessão para trás. 

"A economia não para de produzir resultados expressivos, com viés de alta. No início de julho o IBGE divulgou que a produção industrial avançou 0,8% em maio ante abril e cresceu 4% em relação a maio de 2016. O investimento em bens de capital, que indica a retomada do consumo, cresceu 3,5% no ano. Não há dúvida, portanto, de que saímos da recessão", exemplifica.

Por fim, o presidente da República escreveu que melhorar a vida dos brasileiros tornou-se sua "obsessão" e que todos os movimentos do governo têm a intenção de proporcionar "grandes oportunidades para nossos filhos e netos". 

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"Com muito esforço, contra todos os obstáculos e sem populismos, o meu governo recuperou o Brasil e já propicia o crescimento. Confio que, ao final de 2018, deixarei um legado ainda melhor para todos brasileiros", finalizou o presidente, em uma clara comemoração à aprovação da reforma trabalhista e confirmando a sua intenção de completar seu mandato.

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