Frente a especulações, publicadas nesta sexta-feira (7) pela mídia – de que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteja ganhando força para assumir a presidência da República, devido a uma possível queda de Michel Temer – o deputado foi cauteloso e afirmou que é preciso "ter muita tranquilidade e prudência neste momento".
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A declaração de Rodrigo Maia foi publicada ainda nesta sexta, em sua conta pessoal do Twitter. "Em vez de potencializar, precisamos ajudar o Brasil a sair da crise. #reformas", publicou o deputado.
Além disso, Maia reafirmou que a agenda da Casa deve ser restabelecida “o mais rápido possível”, com a votação da reforma da Previdência e outros projetos.
“Não podemos estar satisfeitos apenas com a reforma trabalhista. Temos Previdência, tributária e mudanças na legislação de segurança pública”, lembrou.
O presidente da Câmara dos Deputados está em viagem por Buenos Aires, na Argentina, onde participa, na tarde desta sexta, do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia. Primeiro na linha sucessória da Presidência , Maia voltará ao Brasil neste sábado (8).
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Enquanto isso, como Michel Temer (PMDB) também está fora do País — por conta da Cúpula do G20, em Hamburgo, na Alemanha – , quem está respondendo pelo governo federal, no mais alto escalão executivo. é o presidente do Senado, Eunício de Oliveira. (PMDB-CE).
Denúncia contra Temer
Caso a denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer seja admitida pela Câmara dos Deputados
, o presidente deverá se afastar por 180 dias.
O processo da denúncia está previsto para começar a ser analisado na próxima semana na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara e ainda deve passar por votação no plenário da Casa. Pela Constituição Federal, em caso de impedimento do presidente da República, quem assume o cargo é o presidente da Câmara.
Nesta quinta-feira (6), Rodrigo Maia, defendeu que o Congresso defina rapidamente se aceita ou não a denúncia contra Temer por corrupção passiva . "Minha vontade pessoal é que a gente deva encerrar este assunto assim que sair da Comissão de Constituição e Justiça – o Brasil não pode ficar parado com o parecer da Comissão de Constituição e Justiça até o mês de agosto", disse, em entrevista à imprensa brasileira, em Buenos Aires.
* Com informações da Agência Brasil.