A noite deste domingo (2) foi marcada por um encontro do presidente Michel Temer com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, e líderes do governo no Congresso. A reunião foi realizada no Palácio do Jaburu, residência de Temer em Brasília, e não costa na agenda oficial do presidente.

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Presidente Temer foi denunciado no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo crime de corrupção passiva na semana passada
Lula Marques/Agência PT - 6/6/2016
Presidente Temer foi denunciado no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo crime de corrupção passiva na semana passada

De acordo com reportagem divulgada pelo site “G1” na noite de domingo, além de Maia e Imbassahy, também participaram do encontro com o presidente Michel Temer os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e André Moura (PSC-SE), líderes do governo na Câmara e no Congresso, respectivamente.

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A agenda de Temer aparece como “sem compromissos oficiais” neste final de semana. A reportagem do "G1" aponta ainda que o presidente fez uma rápida viagem para São Paulo no sábado (1) afim de se encontrar com o advogado Antônio Cláudio Mariz. Os dois discutiram a estratégia que será usada na defesa de Temer na Câmara.

Denúncia

Na noite do último dia 26, a PGR (Procuradoria-Geral da República) ofereceu denúncia contra o presidente Michel Temer ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo crime de corrupção passiva. Na última quinta-feira (29), a Câmara dos Deputados iniciou um processo que irá decidir se STF poderá ou não investigar o caso, algo que o presidente tentará impedir.

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Para que a investigação seja iniciada, será preciso que dois terços da Casa vote a favor da decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Isso porque a constituição prevê que para que um inquérito seja aberto contra um presidente, são necessários os votos de 342 deputados. Se isso não ocorrer, o Supremo não dará continuidade ao processo.

As etapas de recebimento, leitura da denúncia na Câmara e notificação ao acusado já foram concluídas na semana passada e, agora, deverão ser seguidos ritos e prazos previstos na Constituição e no Regimento Interno da Casa até que a decisão final sobre Temer aconteça no plenário.

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