Uma pesquisa do instituto Datafolha , divulgada na manhã desta segunda-feira (26) pelo jornal Folha de S.Paulo , aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança da corrida presidencial de 2018. O petista é seguido por Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSC).
De acordo com as últimas pesquisas divulgadas pelo Datafolha, Bolsonaro registra uma tendência de alta. Em dezembro, ele tinha 8% das intenções de voto. Em abril, 14%. Agora, ele aparece com 16%, empatado com Marina, nos cenários em que o candidato do PSDB é Geraldo Alckmin.
Em todos os cenários pesquisados, Lula aparece com cerca de 30% das intenções de voto, bem a frente dos candidatos que alcançam o segundo lugar.
Outros nomes bem colocados como candidatos são os do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e do atual prefeito da capital paulista, Joao Doria (PSDB), que aparecem empatados em quarto lugar, quando cogitados candidatos à Presidência da República.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%. Ao todo, o Datafolha
ouviu 2.771 pessoas nos dias 21 e 23 de abril.
Segundo turno e rejeição
Em relação ao segundo turno, foram feitas oito projeções. De acordo com o Datafolha, com 45% das intenções de voto, Lula venceria do governador de São Paulo (32%), do prefeito da capital paulista (34%) e do deputado do PSC (32%). Com 40% dos votos, Lula empataria com Marina. Com 42%, no entanto, o petista ficaria atrás de Moro (44%).
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Empatado com a candidata da Rede no primeiro turno, o deputado do PSC perderia dela no segundo turno, alcançando 27% das intenções de voto, contra os 49% dela.
O candidato do PDT, Ciro Gomes, perderia de Alckmin – com 31%, versus os 34% do tucano – e ganharia de Doria – com 34%, contra os 32% do prefeito.
Quanto à rejeição, Lula também segue na frente. Conhecido por 99% dos brasileiros, o petista tem a maior rejeição: 46% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. O patamar é similar ao aferido em abril (45%).
Em segundo lugar nas rejeições, Alckmin, acusado por delatores da Odebrecht de ter usado caixa dois, o que ele nega, teve a rejeição aumentada de 28% para os atuais 34%. Ele é conhecido de 87% do eleitorado.
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Conhecido por 63%, Bolsonaro, com discurso de ultradireita, é descartado por 30%. Moro, conhecido por 79%, tem rejeição de 22%. E Doria, novato na política eleitoral, é conhecido por 59% e rejeitado por 20%.