A irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves, deixou o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, nas primeiras horas desta quinta-feira (22), e seguiu para prisão domiciliar.
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A partir de agora, Andrea Neves será monitorada por tornozeleira eletrônica, ficando proibida de deixar o país e de entrar em contato com outros investigados.
A conversão da prisão preventiva da irmã de Aécio e de Frederico Pacheco, primo do tucano, em prisão domiciliar, ocorreu nesta terça-feira (20), por decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por 3 votos a 2, os ministros decidiram estenderam aos dois a decisão aplicada a Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).
Os três são investigador junto com Aécio Neves, por suposta prática de corrupção, organização criminosa e embaraço às investigações. Todos foram denunciados e Mendherson, Andrea e Frederico estavam na cadeia desde o último dia 18 de maio.
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Desde esta mesma data, Aécio está afastado do cargo de senador, mas não foi preso. Seu pedido de prisão foi negado pelo ministro do STF Edson Fachin.
STF adia julgamento do pedido de prisão de Aécio
Na última terça, um segundo pedido de prisão contra Aécio iria começar a ser julgado pela Primeira Turma do STF, mas acabou sendo adiado devido a pedido do ministro Marco Aurélio Mello, relator do processo contra o tucano.
O ministro justificou a medida destacando a necessidade de analisar novo recurso apresentado pela defesa de Aécio, que quer que o plenário do Supremo julgue o pedido de prisão, e não a Primeira Turma da Corte.
Mesmo adiando a questão que envolve a prisão do senador tucano afastado do cargo, no julgamento iniciado às 14h da última terça, os ministros do STF decidiram conceder o benefício da prisão domiciliar a Andrea Neves
e Frederico Pacheco de Medeiros. A defesa de Andrea diz que ela pediu dinheiro a Joesley para bancar a defesa de Aécio Neves na Lava Jato.