Em vídeo, Lula disse que
Larissa Pereira/ iG São Paulo
Em vídeo, Lula disse que "só um governo eleito pelo povo terá legitimidade" para implementar uma mudança tão grande

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (20) que só um governo "eleito democraticamente terá legitimidade para realizar a reforma da Previdência". Ele defende também que essa é uma mudança que precisa ser discutida amplamente com a sociedade antes de ser implementada.

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Em vídeo publicado na página no Facebook do Partido dos Trabalhadores, Lula fala sobre a reforma da Previdência apresentada pelo presidente Michel Temer, abordando que, ao mudar os direitos trabalhistas, o governo atual estaria  “jogando a culpa da crise em cima do trabalhador”.

“Esse tema é importante demais para ser decidido sem um debate profundo com a sociedade”, afirma o petista. “Só um governo eleito pelo povo terá legitimidade para fazer esse debate e [para] garantir o sagrado direito da aposentadoria para o povo brasileiro”, finaliza.

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Ao início do vídeo, uma mulher reforça que “a melhor forma de garantir a previdência é criar empregos”, dizendo que "durante o governo do PT foram criados 22 milhões de novos empregos” e que o INSS foi "reforçado como nunca”.

Eleições 2018

Recentemente, Lula tem participado de uma série de vídeos relembrando as conquista do País enquanto estava no governo e reforçando a perseguição sofrida pelo PT, além da necessidade de reerguer a imagem do partido em 2017, um ano antes das eleições presidenciais.

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Com a pretensão de concorrer, Lula deve ter sua candidatura anunciada pelo PT até abril deste ano, mas já lidera pesquisas de intenção de voto. Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, o petista lidera com 22,6% de preferência, seguido por Aécio Neves (PSBD) com 12,9%,  Marina Silva (REDE) com 12,6% e Jair Bolsonaro (PSC) com 12%.

Lula é o único candidato que recebeu mais votos do que a alternativa “nenhuma das opções”, que foi escolhida por 13,1% dos entrevistados. Além disso, o petista é o candidato mais popular em todos os cenários, inclusive se as eleições acontecessem agora e se os políticos tradicionais do PSDB não entrassem na corrida.

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