Ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa acusa Lindbergh Farias de ter pedido R$ 2 milhões para campanha ao Senado
Agência O Dia
Ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa acusa Lindbergh Farias de ter pedido R$ 2 milhões para campanha ao Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou nesta sexta-feira (17) o arquivamento do inquérito no qual o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) é investigado pelo crime de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. O ministro atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a PGR, não foi possível encontrar provas contra o senador que justifiquem o encaminhamento de uma denúncia ao STF. No pedido, a procuradoria seguiu o mesmo entendimento da Polícia Federal, que, em novembro do ano passado, também pediu o arquivamento da investigação contra Lindbergh Farias .

“Os resultados das diligências realizadas, conquanto não informem as mencionadas declarações, não foram capazes de reforçá-las, persistindo até mesmo dúvidas em relação a circunstâncias essenciais dos fatos aqui versados, tais como o local da primeira reunião entre o investigado e o ex-diretor da petrolífera e a suposta pessoa que teria repassado os R$ 2 milhões”, justificou a PGR.

A investigação contra o senador foi aberta no Supremo em março de 2015, a pedido da PGR. Na ocasião, a procuradoria afirmou que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ter recebido, em 2010, a visita de Lindbergh pedindo R$ 2 milhões para sua campanha ao Senado.

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Improbidade

No fim do ano passado, o senador Lindbergh teve os direitos políticos cassados  em dois julgamentos distintos por decisão do juiz Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Em uma das ações, Lindbergh era acusado pelo Ministério Público de Nova Iguaçu de ter nomeado parentes de um ex-vereador em troca de "favores políticos", tais como favorecimento em comissão parlamentar de inquérito na Câmara. O esquema envolvendo o ex-vereador José Agostinho de Souza teria ocorrido entre janeiro de 2005 e abril de 2007, quando Lindbergh era prefeito da cidade.

Na outra decisão contra Lindbergh Farias, o hoje senador foi condenado em ação de improbidade administrativa, por ter permitido o uso promocional de sua imagem em dezembro de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando se candidatava à reeleição na cidade da Baixada Fluminense.

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*Com informações da Agência Brasil

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